Eu vi o menino correndo, eu
vi
o tempo
Brincando ao redor do caminho daquele menino
Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada
E eu nunca passei.
Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou.
Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha no ar
Por isso é que eu canto
Não posso parar
Por isso essa voz tamanha.
Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
O tempo não para e no entanto ela nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo
Do fogo, das coisas que são
É o sol, é o tempo, é a estrada, é o pé, é o chão.
Eu vi muitos homens gritando, ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sob a estrada, é o sol sob a estrada, é o sol.
Esta
canção foi regravada
pelo Rei em 2002:
|