O seu
primeiro
disco |
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O PRIMEIRO TRABALHO ARTÍSTICO:
Uma fotonovela
A revista Sétimo Céu apresenta uma fotonovela com o
título "Assim quis o destino" trazendo um
personagem desconhecido do público: Roberto Carlos. Era o ingresso do
Rei no mundo artístico, tornando-o uma pessoa conhecida do público. Esta
revista hoje é peça rara na mão dos colecionadores do acervo do Rei.
Clique na foto acima e veja a fotonovela completa
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A FEBRE DA TELEVISÃO
Roberto seguia sua vida trabalhando como datilógrafo no Ministério da
Fazenda e fazendo pequenos shows em festinhas, batizados e aniversários com o conjunto The
Sputniks. Os ensaios do conjunto eram feitos, ora na casa de um, ora na casa de outro.
Surgiram então na televisão, alguns programas de música quente, pois na época o ritmo
chamado iê-iê-iê começava a chegar ao Brasil e tomava conta da juventude. Roberto e
seus amigos sentiram-se atraídos pela TV e tanto fizeram, que acabaram conseguindo a
chance de participar de um programa no Canal 13. |
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CARLOS IMPERIAL
a mesma época, Carlos Imperial, também natural de Cachoeiro
do Itapemirim, apresentava um programa de música jovem, no horário vespertino, na TV
Tupi. O fato de Roberto ser seu conterrâneo, fez com que houvesse uma aproximação
cordial entre os dois. Assim Imperial deu ordem à seu secretário Wilson Simonal, que
programasse os garotos do The Sputniks de vez em quando. Isto para os estudantes foi
motivo para muitas comemorações. |
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O FIM DOS SPUTNIKS
A coisa caminhava da melhor maneira e The Sputniks passava a ser um
conjunto badalado quando, Tim Maia, meio sem jeito, avisou a Roberto que iria sair do
grupo. Resolvera tentar a sorte nos Estados Unidos e teria que aproveitar a chance. No
primeiro instante, após a dissolução do conjunto, Roberto chegou a pensar que seria o
fim de tudo, entretando, incentivado pela família e por alguns amigos mais chegados, não
desanimou. Continuou freqüentando o meio artístico e resolveu tentar a sorte sozinho. |
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O PRIMEIRO DISCO
E aí veio o primeiro disco. Era agosto de 1959. Roberto continuou
mantendo contato com Imperial e por interferência deste, foi levado e apresentado ao
veterano Joel de Almeida, diretor artístico da Polydor, que mantinha uma certa rivalidade
com Aloysio de Oliveira, lançador de João Gilberto, grande sucesso da bossa nova na
época. Joel viu em Roberto, pelo seu jeito semelhante de cantar, a possibilidade de fazer
igual sucesso. Roberto então gravou um compacto de 78 RPM que tinha de um lado "João e Maria" e do
outro "Fora do Tom",
ambas canções compostas por Carlos Imperial. Apesar de todos os esforços de Roberto
Carlos, percorrendo todos os programas de auditório para divulgar seu trabalho (a
primeira cópia deste disco, como não poderia deixar de ser, foi dada de presente para
sua mãe), o disco não obteve sucesso e Joel de Almeida desistiu de fazer novas
gravações com o rapaz.
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SURGE O THE SNAKES
Aconteceu então a vinda de Bill Halley and The Cometas ao Rio.
Roberto foi convidado a participar da primeira parte do show do "Papa do
Rock". Curioso é que cantou "Round Dog" cuja letra foi
aprendida rapidamente com Erasmo Carlos. Os dois conversaram muito depois do show e
decidiram formar um novo conjunto: The Snakes com Arlênio e Edson Trindade.
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JAIR DE TRAUMATURGO, UM INCENTIVADOR
Nesta época, Roberto conheceu Jair de Traumaturgo da Rádio
Nacional que se tornou seu grande incentivador, ajudando-o inclusive em ensaios ao
microfone. Jair também ensinou a Roberto o lado técnico das gravações, orientando
inclusive sua postura no palco. É de Jair a criação do peculiar gesto do Rei usado até
hoje de apontar o indicador com o corpo curvado e a cabeça abaixada ao anunciar a entrada
de outro artista.
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O PRIMEIRO EMPREGO COMO ARTISTA
Ainda trabalhando como datilógrafo no Ministério da Fazenda,
mas sempre batalhando um lugar ao sol, percorrendo rádio por rádio,
Roberto conseguiu através de um primo seu que era gerente do Hotel Plaza, se
empregar como crooner da Boate Plaza. Esta foi a sua estreia como cantor num palco
e sua primeira remuneração fixa como artista. |
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AINDA UM
DESCONHECIDO PARA A IMPRENSA
Numa foto da Revista do Rock, Cleyde Alves e
George Freedman eram citados nos créditos da foto acompanhados de um "amigo".
Este amigo não teve o nome citado. Era o Rei. |
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O caminho ainda era
longo. Estavam começando os anos 60... |
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